sexta-feira, 27 de maio de 2011

Reconhecimento da beleza

A estética possui essa intenção, determinar o que nos faz achar algo belo ou feio. Essa questão, a de beleza e fealdade, tem duas respostas dualísticas: A de que exista uma condição universal de ambas ou seu julgamento é subjetivo.

A primeira alternativa tem Platão como um exemplo de adepto. Prova disso é a fórmula matemática que ele  chamou de seção áurea (ou proporção áurea), que consiste em dividir um espaço em dois segmentos. A seção áurea ocorre quando a proporção do segmento menor e do maior coincidir com a do segmento maior em relação ao todo (aproximadamente dois terços da largura).

Um defensor da segunda alternativa é Kant, que afirmava que era impossível estabelecer normas teóricas para a determinação do que é belo. A beleza então para ele não poderia ser predita por regras, e sim pelo agrado que causa ao admirador.

Analisando Kant é verdade. A beleza é vista com base no que o indivíduo interpreta, porém, o mesmo possui influência de alguma norma que predita para ele o que é belo, que é a norma cultural. Essa quase lei que a pessoa acaba por receber do meio social não se torna uma proporção universal, por ser relativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário