domingo, 29 de agosto de 2010

Medo da inevitável morte

Por que muitas pessoas têm o medo de morrer? Para que ter medo? Não podemos a evitar.

A morte, uma coisa que um dia vai chegar, inevitável e tão profunda. A morte é fonte de dramas, interrogações, medo, angústia, revolta.

Epicuro disse uma vez que “Não nos preocupemos com a morte. Enquanto estivermos vivos, ela é-nos alheia; e quando estivermos mortos, ela alheia nos é, porque não existiremos mais”. Em vida obviamente desfrutamos das delícias da existência terrena e nos desalentamos de seus cantos obscuros, ao morrermos, deixamos tudo isso.

A vida é boa sim, mas as pessoas se preocupam apenas em aproveitá-la do que realmente viver. Viver é fazer algo prestativo pro mundo, procurar uma forma de entender o que faz dar sentido para sua existência, desfrute apenas do necessário, pois muitas pessoas se iludem com coisas passageiras.

O medo da morte deve se da pelo momento de morrer ser algo angustiante, dependendo até dolorido. As vantagens da morte se encontram depois dela, não durante ela. O medo de morrer deve se da a isso.

"O homem fraco teme a morte, o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera". - Benjamin Franklin

Sim, é sábio e bonito não temer a morte e a considerar uma coisa natural, mas isso também não significa que devemos procurar morrer a todo custo, pois já sabemos que uma hora ela chega.

"Os homens temem a morte como as crianças temem ir no escuro; e assim como esse medo natural das crianças é aumentado por contos, assim é o outro". - Francis Bacon

Outra razão pelas pessoas temerem a morte é por não saberem como será depois, o medo do desconhecido. Podemos pensar em várias hipóteses, considerar por várias tradições e crenças, olhar por perspectivas teológicas ou ligadas ao misticismo... Mas nada vai satisfazer a curiosidade pelo desconhecido que nutre o ser humano, que se preenchem apenas quando o conhece.

Creio que a morte seja um momento significativo, que nos dá respostas para aquilo que procurávamos responder durante a vida.

"A vida é uma grande surpresa. Não vejo, por isso, razão para que a morte não seja uma surpresa ainda maior". - Vladimir Nabokov

Por mais que a vida tenha coisas boas e ruins, ela é uma surpresa. Isso prova que a morte é algo surpreendente, esclarecedor.

sábado, 28 de agosto de 2010

Política, religião e futebol


É praticamente conduta social considerar essas três coisas “indiscutíveis”. Porém, não é bem assim, e vou provar o motivo disso, começando pelas duas primeiras coisas (que são mais sérias): Política e religião.

Política deve sim ser discutida, pois isso vai levando a troca de informação, aprimorando os conceitos das pessoas, e isso trás benefícios (como melhores decisões para benefícios nacionais, estaduais, etc. Até mesmo coisas como votar mais conscientemente). A pessoa discutindo sobre política é algo certo, vai cumprir com seu papel de cidadão.

O caso da religião não é nem por fazer papel de cidadão, e sim de ser humano. As religiões limitam o senso de dúvida da pessoa, de questionar, procurar por ela mesma, coisas que nem todas as pessoas fazem, preferindo aceitar de mão beijada as respostas de alguma crença ao invés de pensar por si mesmo. Discutir sobre religião nos ajuda a enxergar melhor a natureza, não só do mundo, mas também do ser humano; faz-nos refletir sobre coisas que não notávamos antes ou muda nossa forma de ver certas coisas.

Política e religião devem sim ser coisas discutidas, porém, por pessoas qualificadas para isso. Afinal, não é qualquer um que tem introdução [ou interesse] em política ou religião.

Sobre futebol nem preciso falar... Sim, você pode torcer pro seu time e tudo mais, mas não ser idólatra (ou melhor, “torcedor roxo”, com o “R” e as outras letras maiúsculas). Futebol tem que ser levado a serio pelos jogadores, o técnico, treinador, o presidente do clube ... Pois eles sim possuem motivos para levar o futebol a serio. E nós, que apenas gostamos, assistimos e/ou torcermos? O futebol para nós não é algo sério como política ou religião, é apenas um lazer.

Sobre futebol há discussões, tipo aqueles programas do Sportv, ESPN e programas esportivos, qual eles levam a conversa para um lado saudável, não para o “lado hooligan”.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Novelas: Não as levem para suas vidas!

Novelas é uma coisa que não consigo entender... É tudo praticamente IGUAL! As temáticas, o que acontece com os personagens, tudo é igual. Sempre com dinheiro no meio, em caso de novela das oito sempre há algum país estrangeiro que ajuda a estória acontecer, uma mulher traída, um corno, vingança, etc. [Melhor parar por aqui]

Novela aqui no Brasil é uma coisa trágica: As da Globo são um show de horrores, a Record não tem criatividade, e o SBT se destaca, pois além de ter péssimas novelas, ficam passando aquelas novelas mexicanas reprisadas.

Voltando as novelas da Globo... Ou melhor, shows de horrores. O que os personagens fazem são muitas das coisas não aconselháveis para uma pessoa descente fazer, os valores são os quais não se devem ser seguidos. Novela não tem preocupação em passar valores e princípios prestativos para a sociedade, só em coisas banais que vão dar audiência. Sem contar a falta de criatividade [Pense bem, toda novela tem homossexual, corno, grávida, cafajeste, gente rica e esnobe, gente com algum tipo de preconceito, etc, pois a lista é grande].

Abaixo está um vídeo bem zuado do Caue Moura, falando sobre novelas:

O que diferencia o ser humano dos animais?

Resposta (pessoal): Algumas coisas, mas essencialmente, porra nenhuma.

As pessoas não se consideram animais, dizem serem mais evoluídas e superiores que aos outros animais, enquanto na verdade somos animais, a própria biologia comprova isso. Si, tudo bem que podemos ser mais providos pelo dom de sermos racionais, mais há muitas ligações que temos com os animais, e que não faz deixarmos de continuarmos sendo animais:

• Ficamos atacados, perturbados, com medo, intimidados (dentre outras coisas) quando nos sentimos ameaçados por algo (seja fisicamente o psicologicamente);
• A busca alucinada pelo sexo. Digo que as mulheres humanas podem ser “mamíferas que sempre estão no cio”, e os homens humanos “mamíferos sempre prontos para atacá-las”;
• Dependendo da pessoa ou ambiente, é normal ela querer dar uma valentão para ficar se mostrando;
• A submissão diante de seres mais fortes (como de “animais mais fracos” diante de predadores, seres humanos e até mesmo de seres humanos diante de autoridades, seus deuses e coisas que os mesmos desconheçam ou temam);
• Necessidade de caçar, retirar ou por algo da natureza;
• Instinto paterno/materno e de sobrevivência;
• Tendências no comportamento (de acordo com a espécie, no caso nós, animais).

Essas foram algumas das coisas que podemos ver entre nós e os animais, mostrando que isso não muda. Ninguém tem o direito de nos considerar superior. Podemos ter racionalidade, melhor conhecimento do mundo e outras coisas, mas só que somos a única espécie que ameaça o planeta: Por causa do avanço industrial (que corrompe o ser humano e destrói a natureza), ganância (que alimenta a industrialização e o pouco caráter humano mediante a natureza), preguiça (que impede que as coisas não mudem) e o ego (que impede que muitos não enxerguem essas três coisas anteriores).

domingo, 22 de agosto de 2010

Analfabetismo político

É deprimente o analfabetismo político dos brasileiros!

O que leva o povo em ter desinteresse político? É a vontade dos candidatos, limitando um melhor acesso aos assuntos políticos. [Minha opinião é de que as próprias escolas deveriam dar uma base de política].De fato política é uma coisa que não é de muito interesse popular, sendo mais um interesse para pessoas inteligentes, de princípios, que tenham alguma coisa de útil na cabeça.

Mas se os políticos querem limitar nosso acesso (ou apenas o interesse) de nós pela política, o que eles ganham com isso? A resposta é simples: Prestígio, votos, manipulação. Fica bem mais fácil ganhar votos quando o político é alguém que não faz muita diferença para o país e passa uma imagem para o povo (ou apenas uma camada social) de alguém que vai o privilegiar de certo jeito.

Já que estamos em tempo de eleições, ai vai uma dica... Procure saber do passado dos seus candidatos. O que eles fizeram? O que não fizeram? Quais as propostas que eles oferecem? O que alguém do cargo dele deve fazer e o que ele disse a respeito? Procure saber em quem votar, pois um voto adequado (ou não) muda o país.

Abaixo, os tipos de cargos que constituem aqueles que administram e organizam a nação:
O presidente nomeia os ministros, que cuidaram de assuntos estratégicos. Cuida da relação da nossa pátria com as outras nações, movimentando a economia e divulgando a imagem do Brasil para o mundo. Além de tudo, ele faz as leis aprovadas no Congresso virarem benefícios para a população.
O senador fiscaliza o presidente, o vice e seus ministros. Ajuda a decidir sobre o orçamento nacional e a utilização do dinheiro público e elabora leis que beneficiem os eleitores de seu estado e tomar decisões importantes em relações aos acordos internacionais.
O papel do governador é o de chefe do poder executivo no estado. Comanda a segurança e nomeia secretários, além de transformar as leis aprovadas na Assembléia em benefícios para a população. Também administra os investimentos regionais para que os municípios cresçam por igual.
Deputado estadual é aquele que fiscaliza o governador, o seu vice e seus secretários. Contribui para elaborar o orçamento estadual e propõe leis de interesse do estado que viram benefícios para a população. O deputado federal tem as mesmas funções do deputado estadual, só que em nível federal.

Abaixo, um vídeo legal do Felipe Neto falando sobre política, e abaixo deste, um vídeo do Marcius Melhem falando dos papeis dos políticos:



Viva a anarquia!

Anarquia muitos pensam ser coisa que um bando de vândalos rebeldes fazem para se voltar contra a sociedade e sua política. Se vermos bem, anarquia é apenas uma "política sem política", na qual não existe governante, os políticos são a própria população, podemos assim dizer.

Um trecho no Novo Testamento, na epístola aos romanos, Paulo escreve:
"porque a Lei produz a ira. E onde não há Lei, não há transgressão." - Romanos 4:15

Sim, é bom ter um órgão ou alguém que cuide dos problemas da sociedade, mas isso acaba alimentando a famosa "hierarquia social". Mais os políticos não são totalmente eficazes, eles possuem falhas, e podem até conhecer os problemas da sociedade, mais é um grande peso nas costas para carregar [deve ser por isso que uns se omitem]. Sem dizer também que o "poder corrompe", se houvesse um país anarquista, como o poder iria corromper? Todos teriam o direito que os políticos possuem, todos saberiam ver os problemas sociais (afinal, quem melhor para anailisar os problemas da população do que o próprio povo?).

A anarquia dá o poder não para que exista uma pessoa tida como superior as outras demais, a anarquia dá poder para igualar as pessoas, pois nela não existe nenhuma força opressora ou de censura, pois o poder político (na anarquia) é daqueles qual a política cuida para dar melhores condições de vida.

Cícero disse uma vez que "Todo governo é inimigo de seu povo". Pode não parecer, mais é verdade, mais é como eu disse antes... os políticos não são totalmente eficazes! Enquanto haver o que chamamos de "política organizada", que é tendo alguma forma de poder que não seja distribuída para o povo, não haverá total justiça na população.

Verdade Absoluta da Fé

Fundamentei esta matéria numa frase de Immanuel Kant, "Só há uma religião verdadeira, mas podem haver muitas espécies de fé".

A sociedade moderna se orgulha por ser tolerante e pluralista, até ao extremo de pressionar pessoas com convicções a se calarem. A idéia popular é que devemos aceitar e apoiar todas as crenças, e excluir os exclusivistas (há certa ironia na em condenar aqueles que condenam práticas ou doutrinas de outros, não há?). Em um mundo onde é mais importante ser politicamente correto do que realmente correto, todas as doutrinas são igualmente válidas, todos os deuses igualmente reais e todas as religiões igualmente eficazes.

Mas há várias controvérsias... Uma está certa. O que acho incoerente é várias dizerem que fomos criados pelos seus deuses (ou deus) para serem adorados, mas se o sentido da nossa existência fosse apenas em adorar o divino, existiria apenas UMA RELIGIÃO no mundo (não é o caso, existem religiões pra cacete no mundo).

O que Kant quis dizer é que a verdade é apenas uma, única, exata, o que muda é a forma que as pessoas a procuram. Não digo para você desrespeitar no que os outros crêem ou descrêem, [pois vejo isso como problema de cada um], apenas digo para procurar questionar um pouco mais, não deixar que a religião (caso você tenha alguma) limite tanto sua visão das coisas (coisa que qualquer religião costuma fazer).

Pense bem, vamos supor que você tenha uma religião (isso é em especial para os não-religiosos, como eu)... Suponha que você creia em um deus, certo? O que te prova que ele é real? Que ciência existe para provar suas crenças? Será que tudo que ela prega é certo? (Sim, o lado ético das religiões é uma coisa saudável que vejo nelas).