sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Psique do medo

O medo está implantado na gente de várias formas: O desconhecer, a aversão, o não querer. O medo possui até mesmo uma forma doentia, qual conhecemos como fobia.

Existe o medo de adoecer; de amar; da ameaça; da solidão; de algo maior qual não compreende, entre vários outros.

É um sentimento que mexe com o psicológico da pessoa, qual a tendência dela é ficar agitada. O ser humano fica agitado quando sente medo; e medos são, em geral, a manifestação de qualquer fraqueza, qual se interpreta como uma aversão.
O medo é a raíz de muitas coisas. Pode gerar violência e cólera, dar origem à uma crença (ou converter quem está passando por alguma necessidade), proporciona agitação, causa pânico e golpeia em cheio nossos pontos fracos pessoais.

A fortaleza do medo se encontra na intimidação, qual o agente causador do medo ostenta aquele que o sente. O medo tende a ser controlador, e a coragem para o defrontar é a única arma qual se pode usar contra ele.
É bonito alguém querer superar seus medos. Você pode os superar, mais isso não significa os esquecer, pois ainda estará lá. Mesmo que você consiga vencer um medo, outro ainda vai estar existindo dentro de si; ou outro se revelará em alguma hora.

Abaixo, um vídeo do Café Filosófico, tematizando o medo.



sábado, 18 de dezembro de 2010

Identidade


O que é sua identidade? RG? Passaporte? Carteira de motorista? Se roubassem seu documento, você perderia sua identidade? Você estaria sem um documento, mais mesmo assim você ainda seria você.

O que torna alguém justamente o que ela é? Seu status social, roupas, um monte de documentos com o nome dela? Se dizer que sim, é porque não sabe responder o que a pessoa é em essência, em sentido filosófico.

O que te faz ser você é sua história; seus valores e princípios; suas razões para viver; ideologia e forma de pensar. Você muda fisicamente, sua forma de pensar se desenvolve, sua visão da vida com o tempo vai progredindo, mas o que te faz ter sua identidade imutável é o sentido pelo qual vive, o que for característica marcante sua [sabe quando um conhecido seu diz algo de você que "Nunca muda"? Então, essa é uma característica de fato sua, pois não sofre mudanças]

Uma pessoa que se bronzeou não muda de etnia só por estar com a pele mais bronzeada. Sofrer um acidente e perder um braço ou uma perna não te faz outra pessoa, nem pintar o cabelo. Alguém que fez uma cirurgia pra mudar de sexo, mesmo que passando a ter traços biológicos do sexo oposto, ela continua sendo ela mesma, no fundo, ela continua a pertencer ao sexo que era.

Muitas coisas podem acontecer para mudar ou "mudar" uma pessoa, principalmente a variedade de mudanças que os avanços médicos nos proporcionam (embora sejam opcionais). Entretanto, o que faz uma pessoa ser ela mesma o que ela não pode mudar nela, pois está em sua essência, e isso jamais pode ser mudado.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Entendendo as tribos urbanas


Já deve ter andado na rua e encontrado algum emo, um gótico ou punk e ter perguntado "que porra é essa?". Já deve ter feito isso, não fez? De umas décadas para cá, várias delas surgiram, tendo tribos existentes já faz tempo como os grafiteiros, ou até mesmo mais recentes, como os coloridos.

Essas subculturas, se analisarmos bem, são nada mais do que uma forma de chamar atenção; expressar da forma mais chamativa o desejo de dispertar os olhares dos outros sobre si e de se sentir aceito em algum lugar.
A maioria (ou se não, quase todas) as pessoas integradas numa tribo urbana se encontram nos seguintes três perfis:
1) Ausência de diálogo e interação entre pai e filho (os pais trabalham, o filho fica em casa, o filho fica na necessidade de ter em quem se apoiar; e daí surge a tribo, que a acolhe). Os pais perante isso agem radicalmente, ou aceitam ou se incorformam e deixam o filho de castigo e essas coisas, aí que a pessoa se revolta! A tribo se torna um protesto simbólico. Esse é o caso do filho rebelde que a tribo se torna um sinal de protesto.
2) Outro caso comum também é dos que também não recebem boa formação dos responsáveis, e que precisam assim de acolhimento e se sentir respeitado, assim como é o caso dos pichadores ou dos "zicas". O objetivo desse tipo de gente de tribo é alimentar o próprio ego.
3) O problema da identidade. Esse é o caso das pessoas que se sentem sem identidade, e se associam à alguma tribo para se sentirem com alguma personalidade.

As tribos tem essa finalidade: Reconfortar quem se sente, de alguma forma, desorientado socialmente; ou apenas fazer a pessoa se sentir mais admirável e digna de respeito. [Não é em vão que todas se comportam (e até se vestem) de um jeito "Ei! Estou aqui! Olha pra mim!"]

Abaixo está um vídeo do programa da Band, A Liga. Um episódio que diz sobre essas subculturas da sociedade contemporânea: