quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Entendendo as tribos urbanas


Já deve ter andado na rua e encontrado algum emo, um gótico ou punk e ter perguntado "que porra é essa?". Já deve ter feito isso, não fez? De umas décadas para cá, várias delas surgiram, tendo tribos existentes já faz tempo como os grafiteiros, ou até mesmo mais recentes, como os coloridos.

Essas subculturas, se analisarmos bem, são nada mais do que uma forma de chamar atenção; expressar da forma mais chamativa o desejo de dispertar os olhares dos outros sobre si e de se sentir aceito em algum lugar.
A maioria (ou se não, quase todas) as pessoas integradas numa tribo urbana se encontram nos seguintes três perfis:
1) Ausência de diálogo e interação entre pai e filho (os pais trabalham, o filho fica em casa, o filho fica na necessidade de ter em quem se apoiar; e daí surge a tribo, que a acolhe). Os pais perante isso agem radicalmente, ou aceitam ou se incorformam e deixam o filho de castigo e essas coisas, aí que a pessoa se revolta! A tribo se torna um protesto simbólico. Esse é o caso do filho rebelde que a tribo se torna um sinal de protesto.
2) Outro caso comum também é dos que também não recebem boa formação dos responsáveis, e que precisam assim de acolhimento e se sentir respeitado, assim como é o caso dos pichadores ou dos "zicas". O objetivo desse tipo de gente de tribo é alimentar o próprio ego.
3) O problema da identidade. Esse é o caso das pessoas que se sentem sem identidade, e se associam à alguma tribo para se sentirem com alguma personalidade.

As tribos tem essa finalidade: Reconfortar quem se sente, de alguma forma, desorientado socialmente; ou apenas fazer a pessoa se sentir mais admirável e digna de respeito. [Não é em vão que todas se comportam (e até se vestem) de um jeito "Ei! Estou aqui! Olha pra mim!"]

Abaixo está um vídeo do programa da Band, A Liga. Um episódio que diz sobre essas subculturas da sociedade contemporânea:


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