segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Divisão dentro da sociedade

[Pirâmide social "meio" capitalista]

A sociedade se divide primordialmente em classes subdivididas pelas suas condições de vida. Temos basicamente: A classe rica, classe-média e pobre.

São definidas principalmente por questão sócio-econômica, sendo que as classes mais altas (as ricas) vivem melhor e as mais baixas (as pobres) possuem mais dificuldade para sobreviverem socialmente.
O bom das classes sociais é a mobilidade social [que pode ser boa ou não, mas isto é relativo]: Por exemplo uma pessoa que nasce no meio pobre e com o trabalho acaba estando num status social maior. [igualzinho aos jogadores de futebol]

Diferente isso é de uma sociedade estamental, em que a posição do indivíduo na sociedade é determinada pelo nascimento (nasceu rico, morre rico; nasceu pobre, morre pobre). O modelo estamental foi, por exemplo, o da Europa Medieval e Moderna, qual o contrato social da época favorecia a inexistência da mobilidade social [ou seja, o totalitarismo da elite].


Outro exemplo de sociedade estamental é a hindu.
Na Índia tem o que conhecemos como castas. O cidadão nasce e morre dentro da casta da família qual nasceu. Os privilégios da sociedade e morais dentro da sociedade hindu são maiores nas classes "superiores" e decrescem para as "inferiores".

A imagem ao lado explica a origem religiosa do sistema de castas indiano, qual cada uma nasceu de uma parte de Brahma: Os brâmaṇes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça; xátrias (guerreiros) nasceram dos braços; vaixiás (comerciantes) nasceram das pernas e sudras (servos, camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés.
Abaixo de todos estão os párias, os "sem casta", que prestam serviços considerados "inferiores" dentro de sua sociedade, como limpar rua e serviço de coveiro. São marginalizados na civilização hindu.

A imagem no topo da postagem oferece uma pirâmide social em relação não somente à questão econômica, mas também ao papel do indivíduo dentro da sociedade. Criei uma classificação da sociedade, qual se baseia no papel do indivíduo na sociedade (que está abaixo em ordem decrescente):
• Classe dominante: É a que está no topo da sociedade, os "tops" dentro da subdivisão social. É constituída por políticos e demais autoridades ligadas ao poder executivo e legislativo, sendo estas responsáveis pela instabilidade social.
• Classe convencional: A mídia, empresas, corporações e qualquer personalidade pública cuja influência atinge a sociedade moralmente por intermédio de coisas que ela possa ter contato (como a informação, meios da mídia, bens de consumo, etc). Possuem influência na mentalidade da sociedade, caracterizada pela alienação.
• Classe coerciva: Está diretamente subordinada a classe dominante. É formada pelo poder militar e judiciário (em especial de figuras importantes judicialmente, como delegados e juízes). São responsáveis em manter a ordem e fazer o "trabalho sujo" da classe dominante.
• Classe nobre: Não possui descrição exata, se resumindo apenas aos cidadãos ricos e bem (muito bem!) de vida. Notáveis integrantes desse grupo são trabalhadores da classe terciária e alguns da secundária considerados "bem de vida" .Sua característica é o aparente indiferente impacto da classe convencional e notória simpatia das classes dominante e coerciva.
• Classe pobre: A que está abaixo da pirâmide social. É formada pelas pessoas com condições sócio-econômicas "da média para baixo". é formada pela classe média e a pobre (dentro do nosso julgar de sociedade); por alguns trabalhadores do setor secundário e unanimemente por trabalhadores do setor primário. As providências da classe dominante afetam e muito esse grupo.

A classificação que fiz acima descreve nossa sociedade, sendo que ela não é estamental.

A solução da imagem é o libertarianismo, porém, não seria absoluta. A esquerda oferece a idéia de que a desigualdade é um problema social, para a direita a desigualdade é um problema humano, e o artificial se torna a igualdade.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Fato Social

O sociólogo francês Émile Durkheim estabeleceu as bases científicas do estudo analítico da sociedade através do modo de sentir, pensar e agir perante todas as sociedades. Esses fatores foram nomeados de fato social.

Fato social é qualquer forma de indução sobre os indivíduos que é tida como uma coisa exterior a eles, tendo uma existência independente e estabelecida em toda a sociedade, que é considerada então como caracterizada pelo conjunto de fatos sociais estabelecidos.

Também se define o fato social como uma norma coletiva com independência e poder de coerção sobre o indivíduo.

Existem três características do fato social:
• Generalidade: Característica basica e igualitária, afirmando que os fatos sociais são válidos para todos os indivíduos da sociedade.
• Exterioridade: Os padrões culturais estabelicidos pela sociedade estão além do indivíduo, sendo isso estando além de sua vontade.
• Coercitividade: Os indivíduos de ma sociedade são meio que "obrigados" a andar "na linha" dentro do que a sociedade julga como adequado. O que anda fora dessa linha acaba de alguma forma sendo "maginalizada".

Esses três ítens são, se bem analisados, a verdade sobre o comportamento de qualquer sociedade perante sua moralidade e costumes. (Independentes de qual local seja e em que época seja).

Fatos sociais estão ligados aos costumes, a moral, que é subjetiva; tendo seu modelo de sociedade para sociedade. A forma que lhe damos com nossa cultura está dentro do fato social.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Por trás da arte

A arte, como a conhecemos (seja pintura, escultura, desenho, teatro, etc), é para nós algo admirável e abstrato, porém, muito difícil de se definir. O que é arte?

Arte é trabalhar com inspiração, emoções, sonhos, realidade, ilusão, [entre uma cacetada de coisas] e dar forma para elas. O artista é aquele que consegue dar vida e expressão para uma coisa sem vida, que ele escolhe para expressar-se.
Está dentro do talento de qualquer artista a concepção de estética e expressão de sentimentos e idéias, além de gosto e facilidade para trabalhar com o material que escolhe para trabalhar.

A pintura é a forma de expressar através de quadros feitos pelo uso de tintas e suas técnicas de se pintar; a escultura dá forma para pedras, barro, argila, ou seja o que for, ganhando a forma do que o artista deseja expressar; literatura a forma de usar as palavras para fazer o leitor mergulhar num mundo paralelo inteligível e cheio de emoções; a poesia faz coisa parecida, porém, trabalha com a beleza da linguagem e formação de palavras para expressar encanto e ponto de vista. [Foram apenas algumas explicações de algumas artes.]

Se for assim, será que filosofia também é arte? O filósofo sente emoção no pensar; se envolve, contempla (o aprendizado), sente. Filosofia seria então a arte de refletir? Pensar, observar, criticar?

Abaixo um vídeo que fiz [o meu primeiro; espero que tenha ficado bom] introduzindo sobre este tema.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

História & Filosofia


Parecem ser apenas duas disciplinas humanas à primeira vista, porém, podemos tirar muito de filosofia com o conhecimento da história.

Com a história vemos a evolução social, intelectual e racional do ser humano. Acompanhamos essa evolução desde tempos antigos até anos atrás e estudamos que influência teve até chegar ao ponto de ter alguma influência contemporânea.

Vai mais do que aprender sobre o descobrimento da América e a Inquisição. A história estuda o pensamento humano através dos séculos. Com ela aprendemos como nossos antepassados viviam, julgavam as coisas e o mundo, a forma que eles pensavam e lhe davam com a sociedade e questões que a filosofia trabalha.

Sem dizer quando se estuda várias filósofos é importante ter conhecimento de como era a época em que vivia. Para entender algumas coisas (ou muitas) que defendediam e criticavam é necessário saber como era a época em que eles viviam. Sem dizer a análise que fazemos para compararmos aos dias de hoje, e ver o que podemos tirar desses filósofos sugestões que possam nos ajudar com os problemas da atualidade. [E olhe que durante a história houve uma porrada de filósofos. Os pré-socráticos, Confúcio, Sêneca, Alberto Magno, Hobbes, Diderot, Camus, Sartre...]

A sequência sistemática dos acontecimentos que levaram até as coisas serem como são hoje é o que podemos aprender com a história, e ver o que está no passado consegue influenciar no presente.

Conhecer a história é conhecer a si mesmo, seu passado, o passado da suas raízes e seu modo de pensamento.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Proteste, sociedade! Proteste!

"Não é o povo que deve temer seu governo. Mas sim o governo deve temer o seu povo." - Frase do filme V de Vingança.

Ao longo da história, muitos protestos começaram à acontecer. Esses protestos que poderiam levar em consequentes reformas e revoluções foram consequências dos problemas sociais causados relativos com aquilo que eles protestem.

As pessoas que levantaram à voz foram pessoas insatisfeitas com esses problemas que estavam na sua sociedade, e que tiveram coragem de fazerem tudo para serem ouvidas.
Muita coisa na história humana seria diferente se essas revoltas populares não tivessem acontecido: Se não fossem as Diretas Já o Brasil ainda viveria na ditadura daqueles militares totalitários [e filhos de uma puta também!]; sem a Reforma Protestante a Igreja Católica não teria se enfraquecido tanto para que o "século das luzes" (século XVIII) tivesse sua vez para fazer a sociedade evoluir; se não fosse o revolto do povo em todas as Américas talvez ainda fossemos propriedade dos respectivos países europeus que nos administravam; sem a Revolução Francesa o pobre e trabalhador não teriam direitos (foi daí que esses dois começaram à ter direitos).

Pena que o povo brasileiro não seja assim. Não protesta contra os problemas do país; contra a corrupção dos políticos, que roubam nosso dinheiro dos impostos para enxerem o bolso de dinheiro ao invés de fazerem algo pelo país.
O corinthiano sai na rua para quebrar carro na rua por causa da eliminação na Libertadores! Se o povo soubesse protestar assim como torcedor de futebol se revoltasse, no mínimo poderíamos viver num país um pouco mais descente socialmente.

Sabe aquela política romana do Pão e Circo? Em que o Estado alimentava e dava diversão ao povo (no caso deles, circo e os espetáculos do Coliseu) para diminuir a insatisfação popular contra os governantes? Então, atualmente acontece coisa parecida, seguindo o princípio de fazer o povo não querer se interessar pelos problemas da sociedade e o encher de coisas que desviem seu interesse. [Acontece que na época do Pão e Circo o Estado mesmo fazia com que o povo não interessasse pelos problemas dele. Hoje em dia isso está mais para o trabalho da mídia e do capitalismo.]

Abaixo está um vídeo do vlog do Desce a Letra, qual retrata sobre isso através do exemplo recente da Revolução Egípcia de 2011.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A origem das divindades

A figura das divindades existe desde o começo a humanidade, quando o ser humano começou a trabalhar com a questão do sobrenatural. Os deuses começaram a surgir, pois começaram como personificações e alegorias à fenômenos da natureza (chuva, raios, fogo) e da vida (morte, nascimento). [Além de forças da natureza e do "além do nosso intendimento", como o tempo, destino, pós-vida, etc]

Um deus se torna um ser imortal, acima de todos os seres vivos e normalmente superior à natureza (algumas culturas têm seus deuses como sendo inferiores à forças da natureza e o destino). Com o desenvolver da racionalidade humana, começaram à surgir deuses relacionados com diversos comportamentos, vícios e atividades inerentes ao homem (guerra, agricultura, caça, justiça, entre outros).

Divindades nada mais são do que personificações, representações, como citado acima.

Foram criadas pelo ser humano para poderem assim entenderem melhor a natureza, e também como forma de adorá-la e temê-la ao mesmo tempo. (Não tinham a ciência que temos hoje)
Servem também como forma que o homem antigo procurou de responder a questão do que criou tudo.

Na minha filosofia, "deus" é o termo usado para se referir à qualquer força criadora. Considero três formas de como deva ser essa existência:
Deus-O Fenômeno: Essa vai de acordo com a teoria de que o que criou tudo, o Universo principalmente, foi um fenômeno (como o Big Bang, por exemplo).
Deus-O Todo: Essa é para mim a mais realista. Vem da base de que o "Universo é Deus", que os dois sejam extremamente ligados ou coisa assim.
Deus-O Ser: A representação que a humanidade tem de deus (e qual o homem primitivo passou a adotar e desde então o homem pensar quase inquestionavelmente como deus ou deuses). Nessa, deus seria um ser, uma forma de vida existente.

Se notarmos como as civilizações antigas "modelavam" seus deuses, era de acordo com a perspectiva deles sobre as coisas, sobre o mundo, na base da sua moral , conhecimentos e achismo. Xenófanes mesmo disse que "Os homens criaram os deuses à sua imagem e semelhança." (Por isso todos os deuses de todas as culturas necessitam de adoração e a maioria mostra se importar de alguma forma com o ser humano)

Muitas culturas de alguma forma buscavam aproximar os mortais humanos dos deuses, tanto que muitas pessoas tentaram literalmente se aproximar das divindades ou de alguma forma tentar obter o status de deus. Alguém acabar se colocando ao nível de divindade é algo chamado de apoteose, e várias pessoas na história fizeram isso (ou aconteceram com ela): Tais como Alexandre "O Grande", vários imperadores romanos e George Washington.



Eu vou com Voltaire, que disse "Eu acredito no Deus que criou os homens, e não no Deus que os homens criaram."

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Insignificância do homem no macrocosmo

O ser humano se bota lá em cima. Se valoriza demais, se bontando numa posição maior da qual realmente está.

A maioria das religiões diz que o homem foi criado no plano principal de deus, para dominar e cuidar da Criação e tudo mais. Confortam os homens dizendo que cada um é importante para um ser maior que criou tudo no Universo além do minúsculo ponto azul onde moramos, a Terra.
Muitos filósofos defendem a tese da liberdade do homem perante a natureza, de que ele é absolutamente livre da ordem natural das coisas, e isso de umas décadas para cá começou a ser muito bem difundido na cabeça de várias pessoas (que concerteza não devam aceitar sua minusculosidade no Espaço). [Né não existencialistas?!]

O ser humano cria direitos que tentam provar para si mesmos sua superioridade perante os outros animais, agem como se o mundo fosse deles, mais só que não é essa a verdade. Somos só mais uma espécie no mundo (a única que faz mal de verdade e que faz mal para si mesma), a diferença é que só somos dotados de racionalidade, que é proveniente do primeiro traço que começou a formar o homem como o conhecemos até hoje: a curiosidade. Sim, a curiosidade foi o que enraizou nossa racionalidade.

O ser humano se vangloriza pela sua inteligência, desenvolvimento, sua grande (porém, limitada) tolerância social. A verdade é muitas vezes assustadora e pessimista, e as pessoas não querem se sentir sem importância. [Deve ter sido por isso que por séculos os astrônomos tinham uma perspectiva geocêntrica]

Não estou dizendo para você começar a se sentir um merda sem valor ao ler esta postagem, apenas para ser mais humilde. O Universo é infinito, e continua a se propagar infinitas vezes; você é alguém, mais não se ache tanto além do que pode se achar. Certeza que alguém com alguma inteligência (mesmo que seja primitiva) em algum lugar longe pra cacete no cosmo deve também possa ter descoberto que existe um lugar além de seu planeta; e começa a refletir sobre sua grandeza, a importância de seu povo e ao mesmo tempo insignificância diante de algo tão grandioso

O que fazemos e podemos fazer é para nós, para o meio onde vivemos ou nossa sociedade em si, no máximo para o mundo. Para além da Terra podemos fazer nada (ao menos não nos dias de hoje), o máximo que podemos fazer é admirar o que existe além de onde vivemos.
Temos utilidade aqui, BEEEEM AQUI! A pessoa que um dia tiver utilidade no espaço terá essa tal utilidade. [Como quando por exemplo quando o Sol morrer. Quando ele morrer a Terra vai deixar de existir. Cairemos no esquecimento. Que valor temos pra algo grande se caimos no esquecimento?]

Nós e qualquer vida que exista além daqui temos nosso papel, onde vivemos, mais todos nós somos minusculamente mínimos ao macrocosmo que está além do nosso microcosmo.

Essa foi mais uma matéria para reflexão.

Filosofia por trás da mitologia

Mitologia é aquilo referente aos estudos de mitos ou o conjunto de contos em si que formam os mitos de uma cultura.

A antropóloga Maya Deren diz que “Os mitos são os fatos da mente manifestos em uma ficção sobre o assunto.”

Os mitos são alegóricos, e passam mensagens sobre lições de vida e como homem deve ser diante da sociedade e diante dos deuses (e coisas do tipo). Era também a forma dos nossos antepassados [com a ciência muito primária] de explicar o mundo natural e o que não entendiam.

Como por exemplo, o mito grego de Teseu e o Minotauro. A batalha dos dois é uma alegoria da inteligência contra a selvageria (os instintos do homem civilizado contra seus instintos primitivos). O labirinto representa a mente humana, um lugar que nos perdemos. [Caso queira ver melhor sobre esse mito, assista o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=GcNYE42Xam0]



Era a forma quais os antigos tinham de explicar o mundo, sendo que neles vemos como cada povo tinha sua própria visão de moral e de certo e errado.

O caráter dos mitos são esses, formas representativas e simbólicas fantasiosas de se passar alguma lição.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sofrimento humano

Viver é sempre visto como uma coisa boa. Tendo suas preocupações e suas tormentas, porém, mesmo assim as pessoas conseguem serem felizes.
Vivemos num mundo onde as pessoas são presas e destinadas à viverem de acordo com uma complexidade de fatores que tornam a vida uma coisa árdua. Vivemos num mundo sem uma distinção clara entre o bem e o mal.
No mundo se tem penúria, cansaço, tristeza, dúvidas, fome, discriminação... A vida já não se torna o mar de rosas que muitos pensam em ser. Dá para ser feliz e viver bem, mais a vida nem sempre vai nos fazer feliz. Haverá momentos (e muitos) de angústia, dor, culpa e muitas outras coisas. A nossa natureza é cruel conosco.

Schopenhauer diz que nenhuma felicidade duradoura pode ser obtida na vida. Outra frase dele que também ajuda a mostrar sua visão da vida é "A essência da existência é a dor". Pelo o que estudei Schopenhauer, a morte para ele nos trás a eterna paz de espírito e contentação. [Incrível como eu e ele concordamos em muita coisa]
Nietzsche conclui que a alegria está na própria vida, no aqui e agora. Para ele, é o ser humano que não sabe usufruir disto.

Não existe satisfação absoluta na vida. Sempre que estamos satisfeitos é apenas por um tempo, logo a instafisfação mundana volta à nos tornar (in)diretamente infelizes com a falta da plena realização.

Felicidade não existe, pois ela vem na nossa vida em doses. Na minha opinião, o que existe são momentos felizes, e como eles nos deixam contentados que mostra no final da vida o quanto fomos felizes.

Uma das virtudes do homem é a inovação, a procura da felicidade. A felicidade ser passageira não é desculpa para sabermos aproveitar os momentos de alegria. Nunca se esqueçam que não existe limite para saborear a felicidade de cada momento.

A ética é libertadora pois nos guia a viver com mais sensação de realização. Procurar seguir o caminho do certo é a melhor e única forma correta do ser humano preencher temporariamente o vazio que toma conta de si durante toda sua existência terrena.

O inconsciente


Tratarei de um assunto psicanalítico, o nosso aparelho psíquico. Sigmund Freud, pai da psicanálise, determinou três divisões de nosso psicológico: Id (os instintos líbidos e primitivos que temos), Ego (nossa consciência lúcida) e o Superego (moral e valores sociais).

Sabe aquele anjinho e diabinho que aparecem no ombro das pessoas nos desenhos animados? Então, o superego é o anjinho e o id o diabinho.

O ego é a parte menos potente da nosso subconsciente. O id e o superego são como o conceito teológico da carne versus o espírito, e batalham em nossa mente no canto do subconsciente, uma área remota que temos no máximo mínimo acesso e nenhum controle.
O id são nossos desejos e vontades primitivas, sendo que Freud a associou principalmente ao desejo sexual. É representada pelos considerados "instintos mais naturais do ser humano".
O superego é a razão, a moral, ética e princípios. Representa a racionalidade humana.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Compreendendo os adolescentes

Adolescência... o período mais conturbado da vida!

Muitos dizem que é a melhor faze da vida, por causa dos amigos, das baladinhas, os rolés, as festas, os beijos e as experiências e histórias que se ganham para contar. O problema é a pessão da adolescência.

Nessa faze a pessoa se torna muito insegura devido ao condicionamento criado pelas tendências da juventude. O moral na adolescência se torna "ir de acordo com o sistema". O jovem sempre fica na necessidade de provar alguma coisas para os outros, do contrário, não se considera "gente".

As coisas novas do mundo viram as "vozes de sua geração", ou do momento. Por que isso? É porque os adolescentes são mais novos, e mais bem interessados pelas coisas novas do mundo, e acabam virando suas tendências.

Agora chega o momento de critiar a minha geração...
Tudo bem, é normal existirem tendências na adolescência, entretanto, garanto que nunca teve uma geração tão fútil e descompromissada como a minha. Desde a época que o homem vivia na caverna e descobria o fogo acho que nunca houve uma geração de jovens tão vazia quanto a minha.

A minha geração se tornou a geração do "prazer, do legal e descolado". Uma geração que se importa apenas com a efemeridade dos momentos de descontração.

Tenho uma teoria a respeito: Os adolescentes da minha geração é a primeira do mundo globalizado, consequência da vitória do capitalismo na Guerra Fria. O capitalismo tem o único fim de consumir e consumir deliberadamente. O impacto que isso gera na condição social é de pessoas sedentas pelo consumo, e o prazer se torna um vício frenético.

Abaixo, um vídeo do canal Não Faz Sentido! [O vídeo fala de um tema bem específico da adolescência, primeiro beijo e primeira transa]

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A importância de Nietzsche

Nietzche foi um grande filósofo, um que merece ser lembrado com bastante respeito e prestígio. Essa postagem se inspira no vídeo que está no final dela, contando a importância desse filósofo para as gerações que sucederiam a sua e suas influências.

Ele nasceu numa família luterana, sendo inclusive filho de um pastor. Ao começar a estudar e se interessar por filosofia na adolescência, ele começou a se afastar cada vez mais da fé, e sua vocação filosófica e ceticismo começaram a se desenvolver desse ponto.
Sua mentalidade é considerada bastante "rica", devido ao contexto em que foi criado e ao contexto da sua época. Sua convivência familiar era muito religiosa, porém, os pensadores pré-socráticos que o inspiraram e o impulso modernista que o mundo estava vivendo na época se uniram; e diante de tanto refletir com essas três perspectivas nasceu seu pensamento aberto ao mundo e a vida.

Tornou-se um renomado crítico do estilo de vida moderno, tanto em questão social como política. Também foi crítico da religião [do cristianismo em especial]. Sua filosofia, se bem analisada, mostrava seu caráter libertador, racionalista e puramente crítico ao homem que começava a "destruir" a natureza (seus contemporâneos).

Sem dizer que Nietzsche é uma das mais importantes referências da filosofia contemporânea, assim como os existencialistas e pragmatistas.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O que é ética?

Ética é o que estabelece os comportamentos e atitudes considerados "aceitáveis" ou "marginalizáveis" dentro da sociedade. A ética trabalha com três questões, que se analisarmos, são os fundamentos da ética. Esses fundamentos são: O que quero, o que posso e o que devo.

Com base nesse três elementos podemos dizer que...
Tem coisas que queremos mais não devemos;
Tem coisas que devemos mais não podemos
E tem coisas que podemos mais não queremos.

Através disso, podemos começar a trabalhar com o que é ético. O que é ético? O que não é? Isso pode ser muito relativo.

Darei um exemplo polêmico ... O da clonagem humana. Na questão ética da ciência biológica, há ativistas que consideram pela ética e bom senso que, a clonagem só deve ser usada com seu devido controle em animais e plantas somente para estudos biológicos - nunca para clonar seres humanos. [Em particular sou partidário dos que são à favor da clonagem humana]

Existem coisas na ética que são subjetivas, e estão mais para o lado da moral do que da ética. Moral não é o mesmo que ética. Moral está relativo aos costumes, o que se determina como certo e errado na moral são relativos aos hábitos e costumes sociais. Na ética, o que é certo é determinado como bom e o que é errado como mau.

Estudar a ética nos passa grandes verdade; como a de que podemos fazer tudo, entretanto, não devemos fazer qualquer coisa.

Atualmente, o que se considera como "bom" na ética tem uma adição; é qualquer qualidade que mantenha diplomacia entre as diferenças sociais, sejam étnicas, religiosas, sexuais e outras. O "bom" na ética contemporânea se torna aquilo que evita o máximo possível de confronto, mesmo que isso seja procurado com base num desejo utópico. As coisas certas acabam virando as que de certa forma mostram uma certa supremacia, como a patriótica e a do ser humano no "centro do mundo", e as coisas que beneficiam esses conceitos.
As coisas "más" na ética atual são coisas como questionar radicalmente o que é estabelecido pela conduta social. Os "maus" dentro da nossa ética não só aqueles que realmente fazem algo que de fato vá fazer mal para algo ou alguém, mas os que vão "contra o sistema" acabam sendo marginalizados de alguma forma.

A ética não é um corpo alegórico do certo e errado já estabelecido, e sim, o refletir do que é certo ou errado.

Abaixo, uma entrevista Mario Sergio Cortella no Programa do Jô, falando sobre ética:

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Condições para que surgisse filosofia

Uma hora quando o ser humano começou a se desenvolver e se mostrar mais encantado com o mundo natural (e também sobrenatural), ele começou a pensar.

Quando a humanidade começou à tomar a forma que vemos os livros de história, as primeiras civilizações estavam surgindo e a estrutura da sociedade estava se refinando; começaram haver aqueles que começaram refletir, estudar e criticar diversas coisas na sociedade, no mundo e na natureza humana. Assim nasceu o que chamamos de filosofia.

Vários fatores que surgiram nos primórdios da humanidade começaram a contribuir, como as primeiras guerras, o desenvolvimento do comércio, da religião e misticismo, a formação social e a interminável curiosidade do ser humano pelo mundo natural e pelo o que está além dele.

O pensamento ético-moral que os filósofos passam de acordo com suas épocas e períodos é sempre coerente com os problemas e necessidades dos seus contemporâneos.

A causa de toda guerra

[Antes de tudo pesso desculpas por não ter postado no mês de janeiro, e gostaria de me justificar. Estava escrevendo um livro que tematiza a guerra, o que me deu bastante introdução para escrever esta postagem.]

Já deve estar acostumado à ouvir de brigas de gangues em favelas e locais pobres, conflitos no Oriente Médio... Em fim, a informação vem numa escala tão rápida que acabamos nos acostumando com a guerra.

Dizendo de forma simples, guerras são confrontos bélicos entre nações, estados ou até mesmo grupos. Tudo bem, isso já sabemos, mais o que quero tratar não é o que é guerra, e sim o causa uma guerra.
As guerras são causadas por interesses, sejam ideológicos (como os religiosos, por exemplo), político-econômicos (como territoriais), entre outros.

Até onde analisei há três coisas que nutre os grupos à fazerem guerra: Ganância, orgulho e, em alguns casos, auto-defesa.
O caso da auto-defesa é quando existe um lado "dos moçinhos" numa guerra [o que é foda de acontecer]. Esse lado geralmente se resume por ser o de oprimidos, invadidos e coisas do gênero.

De qualquer forma, as guerras mostram o lado imperialista e extremamente arrogante dos governos, que reflete no lado ganancioso e orgulhoso do homem em si.

Guerras fazem parte da humanidade desde sempre, e uma das coisas mais brutais nelas são as armas e o quanto o homem se empenha em torná-las mais sofisticadas. Essa "elegância" que aumenta na forma de guerrar faz as guerras serem cada vez mais devastadoras e violentas.
Afinal, as armas foram inventadas nos primórdios do paleolítico, onde o ser humano desenvolveu ferramentas que utilizava para caçar e sobreviver à ataques.

O escritos alemão Hans Magnus Enzensberger é autor dessa pequena frase abaixo:
"Os animais lutam, mas não fazem guerra. O homem é o único primata que planeja o extermínio dentro de sua própria espécie e o executa entusiasticamente e em grandes dimensões. A guerra é uma de suas invenções mais importantes; a capacidade de estabelecer acordos de paz é provavelmente uma conquista posterior."