terça-feira, 30 de novembro de 2010

Separação Igreja-Estado

[Antes de tudo, agradeço meu professor de produção de texto, que deu um tema referente à este na sua prova bimestral]


Nomes como George Jacob Holyoake, John Wycliffe, John Locke, Thomas Jefferson e Max Weber são suportes do laicismo, a separação de religião e política.

A intervenção de religião no Estado costuma ser vista como um "governo regente de deus", pois os políticos, de certa forma, também são religiosos (ou até sacerdotes). Numa teocracia, os políticos não são só vistos como representantes dos estandartes políticos, mas também, representantes da moral e princípios éticos.

A intervenção da religião no governo de uma nação se categoriza de três tipos, qual darei uma introdução de cada um abaixo:
Estado teocrático: Nele, a igreja (ou qualquer órgão da religião) está ligada com a política. Religião e política se tornam amantes, e os fundamentos do credo da religião de estado se torna influente na política do país. A teocracia favorece apenas os interesses da crença dominante no poder do Estado, podendo gerar até conflitos da política com as outras religiões existentes no país;
Estado laico (ou secular): Totalmente neutro perante a religião, que por sua vez não tem nenhuma influência na política. Um país secular garante assim a liberdade religiosa, e separando qualquer manifestação e incentivo religioso do governo;
Estado ateu: Contrário á qualquer manifesto religioso, visando constituir um estado absolutamente irreligioso. Evita contato radical da religiosidade com a política, e também, busca afastar extremamente as religiões do país no aspecto social, cultural, etc.
Tendo agora uma introdução dos três tipos de influência que a religião pode ter politicamente, podemos prosseguir com o tema da postagem.

Religião e política não devem se misturar, e darei um exemplo histório, o da Inquisição. Nela, judeus, homossexuais, ocultistas, cientistas e contrários aos princípios da época eram considerados criminosos, e pagavam caro por isso.
Não somos obrigados a gostar de nenhum público de outra sexualidade, religiosidade, visão política e qualquer traço ideológico que a torne contrária aos nossos princípios. É direito nosso sermos contrários à algum tipo de pessoa ideologicamente diferente da gente, porém, devemos respeitar e tolerá-la (tolerar principalmente). Não é o que um estado teocrático faria, pois uma religião nutre desgosto para com as práticas contrárias dela, fora as religiões intolerantes à isso! (Imagine um país teocrático tendo sua Inquisição particular?)

É como fogo e gasolina a relação de Igreja-Estado, não devem se misturar!

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