Os filósofos pré-socráticos, isto é, antecessores de Sócrates, foram filósofos da Grécia Antiga que antecederam ao padrão de pensar que a filosofia seguiria a partir de Sócrates (apesar de alguns contemporâneos socráticos serem considerados nessa linha de pensadores antes dele, assim como os sofistas).
São caraterizados pela sua notória filosofia natural, tendo foco no escopo especulativo aos problemas cosmológicos e ontológicos, buscando entender também o arché (princípio das coisas).
A verdade não era uma coisa sólida para os pré-socráticos, como defendia Sócrates, dizendo que a verdade é única e permanente. Os antecessores de Sócrates diziam que tudo muda, afirmando assim que até mesmo a verdade se torna instável.
Foi a partir de Sócrates que a filosofia ganhou identidade como esta a tem até hoje, diferenciando o pensamento duvidoso e analítico (filosofia) do observador e exato (ciência). O foco dos filósofos gregos e de toda a filosofia ocidental futuramente seriam então a razão, não a natureza.
Filósofos pré-socráticos [Somente alguns]: Tales, Anaxímenes, Anaximandro, Heráclito, Pitágoras, Xenófanes, Empédocles, Zenão, Parmênides, Górgias, Demócrito, Lucrécio e Leucipo.
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