"A consciência é o melhor livro de moral que temos; e é, certamente, o que mais devemos consultar." - Blaise Pascal
Moral e ética são descritos muitas vezes como sinônimos. São de ambas as formas intermédios para remediar o comportamento e distinguir o que pode e deve ser ou não ser feito. A própria origem destas palavras contribui para essa quase semelhança de significado: Ética provém do grego ethikos ("modo de ser", "comportamento", aquilo pertencente ao caráter) e moralitas do latim mos ou mor ("costumes").
Na linguagem popular são quase a mesma coisa, mais a própria origem etimológica, se analisada aprofundadamente, ajuda a diferencia-las.
A moral é aquilo predito coletivamente, estando além de quem vive dela. São os costumes, preceitos, valores e normas em conjunto com o fim de orientar o comportamento humano. Sistemas morais existem desde os primórdios da civilização, sendo que há relatividade na moral devido épocas e lugares diferentes.
Na ética é que o indivíduo busca compreender o que é o certo, o errado, bem e mal, o dever e poder fazer por mediação do pensamento. Acaba sendo o nome do ramo da filosofia que reflete sobre o comportamento humano sem a base da moralidade, e sim do puro refletimento e análise do ser humano. Se objetiva em dar respostas e justificativas para os dois pólos da ética e moral; a dualidade do que é adequado e inadequado.
Mesmo se tendo essa diferença, quase sempre a ética está submetida a moral; pois para aquele que fundamenta a vida seguindo a ética e não a moralidade, reformular em si os valores que foi educado para ser convicto é em princípio um choque muito grande. Há então relatividade entre certo e errado e até do que é bem e mal, se é não há quem questione se os mesmos existam. Essa falta de verdade absoluta entre as diretrizes do fazer acabam ao menos aparentemente com que não haja uma distinção verídica de bem e mal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário