A psicologia divide o nosso aparelho psíquico. Embora o termo “aparelho psíquico” seja usado por Freud, podemos dizer que no outro lado da moeda, Jung, também possui um modelo da “anatomia” do psicológico.
Em psicanálise, que segue os princípios freudianos, dividindo nossa consciência em id, ego e superego; que seria nosso lado instintivo primitivo, a instância potencialmente consciente e nosso controle regido por normas exteriores a nós. Deu importância para as experiências no passado do indivíduo, principalmente traumas e problemas não superados da infância, como a relação que as crianças acabam tendo seus progenitores do sexo oposto por meio o Complexo de Édipo.
A psicologia analítica, que tem base jungiana, também possui seus fundamentos. Divide nossa consciência em:
• Persona: Função psíquica voltada ao mundo externo, a relação do individuo com tudo aquilo exterior a ele.
• Sizígia: Princípio de alteridade em nossa consciência, a imagem do sexo oposto contida na consciência de uma pessoa. Existem duas formas de sizígia; a anima (imagem da mulher presente na psique masculina) e animus (imagem do homem contida na psique feminina).
• Sombra: Nossos impulsos, instintos primitivos e “animalescos” do ser humano; o nosso elo com nossos antepassados de tempos até mesmo imemoriáveis, contida na sombra então nossos desejos, vontades e o lado selvagem do ser humano.
• Self: É o “si mesmo”, sendo esta o centro da personalidade. Integra e equilibra todo nosso inconsciente; seria então a consciência de “si mesmo”.
Os valores da psicologia jungiana trata de imagens primordiais contidas na mente humana, esses modelos sendo os arquétipos, que constituem os pensamentos e sentimentos mais gerais e profundos da humanidade. Um arquétipo por exemplo não nos dá a nossa noção do que é nosso pai ou nossa mãe, e sim, a noção de pai e mãe. O comportamento humano então se basearia num caráter impessoal, diferente do pensamento freudiano.
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