O pensamento islâmica, ou muçulmana, é o nome dado a tradição filosófica qual se enquadra o pensamento árabe durante o período medieval. Os preceitos do pensamento muçulmano é o islamismo, religião de origem árabe.
Trata de diversos temas, tratando de ciência, razão, direito, educação e até assuntos culturais; porém, os conciliando com os fundamentos do Alcorão.
É uma forma de pensar absolutamente deísta, isto é, não se podendo negar a existência de um deus e muito menos os ensinamentos da religião islã.
Possui remotas origens, não só do Corão, pois também possuiu influências gregas. A dimensão desse fato torna imensa quando se considera que o Ocidente deve aos filósofos árabes quase toda a preservação, já em nível crítico, do platonismo e, sobretudo, do aristotelismo. [O pensamento de Aristóteles e Platão não estava sendo muito recordado pelos ocidentais medievais, tendo os pensadores árabes grande crédito pelas palavras desses dois pensadores chegarem aos nossos dias!]
São excluídas dessa denominação às tendências da filosofia árabe depois da Idade Média, analisadas apenas como floração do Oriente dentro e fora dos limites da Idade Média européia.
Ao longo de sua evolução, a filosofia árabe transmite ao mundo ocidental os fundamentos de quase todo o pensamento filosófico dos tempos do Renascimento. Sem a contribuição dos comentadores árabes, o pensamento renascentista teria se ocupado apenas do monólogo cristão da Idade Média.
Os mais memoráveis filósofos árabes foram Avicena, Averróis e Al-Ghazali.
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