quarta-feira, 27 de abril de 2011

O pensamento judaico

O pensamento judaico possui referência no Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia Hebraica (Tanakh), a Torá. Esta é a conduta em questão religiosa) e o Talmude (livro rabínico que trata sobre lei, costumes, ética e história judaica).

Essa forma de pensamento foge da matriz grega, que mais tarde passou a ser base de toda a filosofia ocidental.

Essa filosofia é totalmente deísta, ou seja, é automática a aceitação de um deus bondoso, amoroso e justo.

Deus se torna importante nessa tradição filosófica, pois este se relaciona com questões éticas, sociais e até mesmo espirituais que este pensamento prega como verdade. Entendê-lo acaba se tornando algo importante.


Podemos dizer que toda a filosofia judaica está contida, ao menos fundamentalmente, na lei mosaica. O decálogo, leis civis, morais, cerimoniais e outras acerca da tradição hebraica.

A filosofia judaica está repleta de advertências, obrigações e proibições que eram utilizadas pelos hebreus. Não é só religiosa, pois esta também influenciava a moral, lei juridicial e outros pontos.

A história da filosofia hebraica pode ser dividida no tempo do povo hebreu e também depois de sua diáspora no século I.

Antes da diáspora, ela estava contida na própria Tanach (Bíblia Hebraica), além, do Talmude e textos cabalísticos. Livros como o Salmos, Eclesiastes e Provérbios podem ser considerados textos filosóficos deste período do pensamento judaico.

Após a diáspora, o pensamento judaico começa a tomar pequena influência ocidental, sendo que por vez os judeus estavam então "espalhados". Pensadores judeus pós-diáspora notáveis são Filó de Alexandria, Maimônides e Solomon Ibn Gabirol.

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