sexta-feira, 18 de março de 2011
Absolutismo
Na ciência política, o absolutismo é o poder absoluto de um monarca (ou qualquer tipo de governante), sendo superior até mesmo aos quaisquer órgãos governamentais. Segundo os absolutistas, a autoridade do governante provêm de Deus, sendo apenas submetido ao mesmo.
Os reis tinham o que se chamava "Direito Divino dos Reis", uma doutrina política e religiosa que pregava que os reis possuem o direito de serem reis por vontade de Deus.
Alguns nomes de teóricos notáveis do absolutismo são Maquiavel, Hobbes e Bossuet.
Maquiavel escreveu uma vez que "É necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo sua necessidade."
No fim da Idade Média, a política européia sofreu transformações que seria mais tarde a base dos novos tempos que viriam. Com o surgimento da burguesia veio também a necessidade de se eliminar as autoridades e cobranças locais. Em seu lugar, um monarca teria a função de padronizar as políticas fiscais e monetárias de um mesmo território. Ao mesmo tempo, os grandes proprietários de terra se sentiam ameaçados pelas revoltas camponesas que ameaçavam seu antigo poderio político.
Existem também dois grupos importantes na elite absolutista:
• Burguesia: Classe social que surgiu no fim do período medieval, com a queda do feudalismo e o renascimento urbano. Os burgueses eram pessoas ligadas ao comércio ou prestadoras de qualquer outra atividade financeira. Na Idade Moderna, a burguesia passou então a ter um papel mais importante, pois era de sua jurisdição o poder econômico.
• Aristocracia: Integrantes da elite social, membros das classes dominantes. Na época, eles detinham privilégios consequentes por serem membros da elite, e exerciam o poder político, o que contribuía ainda mais para seus luxos serem saciados.
Entretanto, até mesmo os burgueses e aristocratas eram submetidos ao monarca (mesmo assim, o rei ficava "na corda bamba" com esses dois grupos, pois era deles que vinha a riqueza e a prática das vontades do rei). Tirando o rei, cabia ao restante ter legitimação.
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