segunda-feira, 28 de março de 2011

Filosofia oriental

Uma das grandes divisões da filosofia. Será tratado as principais características e diferenças do pensamento dos orientais.

A filosofia ocidental, tendo como paradigma a grega, fundamenta a razão como meio para se chegar a verdade. A filosofia oriental descarta essa idéia, propondo a intuição como "a chave-mestra para o conhecimento".

O oriental possui uma visão e mundo diferente da ocidental, deixando de lado uma visão racional ele procura se relacionar com as coisas à volta e sabe que tudo faz parte de um grande conjunto. Com este posicionamento, quando ele contempla a natureza, sabe que a mesma energia que fez estas belas coisas existe em seu interior e assim valorizar mais as suas capacidades. Quando uma pessoa tem este ponto de vista, ela se relaciona melhor com tudo à volta e traz mais harmonia para sua vida, pois sabe que faz parte de uma grande entidade maravilhosa (ou seja, tudo tem uma essência).

As filosofias em maior destaque dela são a chinesa (taoísta e confucionista por exemplo) e a indiana (hindu e budista, por exemplo). O mundo na filosofia oriental não se encontra nele exteriormente, e sim, interiormente. O que isso quer dizer?
Diz que o que faz o mundo ser o que vemos é o que fazemos ele ser.

Outro ponto do pensamento oriental é a filosofia das mutações; os opostos que se completam, certamente relacionados ao fluxo da energia vital, que hoje é de uma maneira e amanhã poderá ser de outra. O jogo conjunto Yin-Yang em eterna mutação determina não apenas o relacionamento entre gêneros, como também o equilíbrio entre todos os opostos, que constituem uma unidade polarizada, como por exemplo: corpo e espírito, consciente e inconsciente, o ideal e a realidade, direita e esquerda, governo e oposição, acima e abaixo, dia e noite, luz e trevas, etc. Cada pólo tem valor idêntico ao outro, os pólos se completam e se necessitam mutuamente. No entanto, quando o equilíbrio habitualmente existente entre eles é perturbado, ambas as partes mostram o seu lado destrutivo e maléfico. Portanto, a meta não é incentivar um pólo em prejuízo do outro, por parecer melhor, porém visar um equilíbrio que beneficie ambos.

Alguns nomes da filosofia oriental: [Alguns apenas]

Chineses: Sun Tzu, Confúcio, Mêncio, Linji Yixuan e Chuang-Tzu.
Indianos: Buda, Guru Nanak, Kautilya, Nagarjuna, Bhaskara e Vatsyayana.

Principais características da filosofia oriental: Intuição, dualismo, equidade, energia vital, fundamentação da harmonia, subjetividade e causa e consequência.

2 comentários:

  1. Kai, muito interessante teu blog! Acho importante difundirmos a filosofia. Mas, só por capricho, penso que a filosofia árabe seja classificada como filosofia médio-oriental. Abração!

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  2. Verdade... dei uma revisada na postagem e reconsiderei algumas coisas que não tinha pensado antes.

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