domingo, 27 de março de 2011

O ser humano como ser consolável

"O som mais doce de todos é o elogio." - Xenofonte

O ser humano é um ser cheio e dúvidas, incertezas, inseguranças, temores, curiosidade e coisas do gênero. Mesmo sem notar, a busca de respostas é tão grande e ao mesmo tempo a curiosidade de buscar é limitada pelo ócio que as pessoas acabam se contentando em acreditar em coisas que não são bem verdade, mas que acabam saciando suas necessidades existenciais.

O consolo anda ao lado da ignorância, e é pretexto para o não-saber. Isso pode ser notado, por exemplo, no quanto o condicionamento social acaba afetando a mentalidade de um indivíduo, sendo que este condicionamente por sua vez satifaz necessidades sociais desta mesma pessoa.
Por sua vez, a moral do cidadão acaba sendo influenciada pela coercitividade coletiva que o meio social impõe, fazendo assim por dizer uma lavagem cerebral na senso crítico e racional de alguém.

Outro exemplo a se citar é o religioso. Neste contexto, a pessoa acaba aceitando as normas da religião qual foi educada ou qual é dominante onde vive (raramente por alguma que ela por si só considere "esclarecedora"). As necessidades de saber coisas do tipo de onde ela veio, para onde vai, quem criou tudo; e outras ligadas a religião acabam fazendo, pelo menos comumente, uma pessoa seguir algo sem ao menos pensar se aquilo pode mesmo ser verdade ou não.

Problema não se torna um fato social, e sim, o indolência que a maioria das pessoas têm no refletir, pensar, questionar e outros processos epistemológicos.

Desde seus primórdios a humanidade foi necessitaria. O ser humano é um ser de necessidades, e sem perceber se sente nu e desprotegido por sua incertezas e medos que acaba aceitando aquilo que lhe convêm.

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