O italiano Maquiavel e o inglês Thomas Morus foram influentes no pensamento sociológico e político. Na Utopia de Thomas More, o mesmo retrata uma sociedade idealizada, como deveria ser. Já em O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, ele faz uma arguta observação das relações humanas, além de um ponto de vista menos idealizador do ser humano.
Porém, o que em ambos podemos notar é como as relações sociais passam a desenvolver a instabilidade social, sendo a paz ou calamidade resultado das condições econômicas e políticas e como estas são trabalhadas. Esses filósofos expõem os valores de sua época ao confiar os destinos dos povos e sua organização nas mãos de governantes competentes e sábios.
A história se torna um conhecimento valoroso para eles, com objetivo dos fatos passados terem relevância na melhoria e reflexão, como fonte de experiência e informação. Maquiavel se faz valer de fatos e líderes passados como defesa de seus ideais, mostrando ser possível reconhecer a vida social, dependendo de leis que afetam em algum grau a sociedade independente de época e lugar. O conhecimento da história se torna então uma melhor compreensão do presente.
Ambos caracterizam a ação do homem, seja ela passada ou presente, como alicerces de seu entendimento sociológico.
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