O ato do pensar é valorizado pelos filósofos e intelectuais. Pensar nos faz avaliar nossas certezas e repensar sobre nós e o mundo.
A questão metafilosófica sobre pensar é: "Por que devo pensar? Para que pensar?". A resposta é objetiva. Através do pensar nós refletimos, questionamos e estudamos sobre nossa vida, a visão dos outros e das coisas. O objetivo é formular uma visão de mundo qual o indivíduo pensante a constrói sozinho, resultado do conhecimento aprendido e sabedoria adquirida e aprimorada.
Os pensadores medievais, seguindo o pensamento agostiniano, firmavam que a confirmação da fé deveria estar acima da racionalidade humana, valorizando mais o credo no divino que a intuição do pensamento que o ser humano é dotado.
Seguindo mais adiante, os iluministas conceituavam a razão como ferramenta do pensar, retirando o homem das trevas da ignorância, da superstição, da obscuridade que adoece o intelecto.
Sócrates, defensor da sabedoria como maior virtude ao ser humano, acabou desenvolvendo a maiêutica, método filosófico qual consiste em induzir o pensador a ficar ciente de sua ignorância, o inspirando a buscar o desenvolvimento de suas idéias.
Para este filósofo, o pensar leva a desilusão dos enganos da vida, fazendo o pensante a ter noção do que realmente é necessário para a vida e como deva enfrentar a vida e suas situações.
As pessoas devem, no pensamento socrático, ter liberdade de pensamento e idéias individual, e a justiça deva estar sempre presente nos atos humanos. A justiça e a moral se tornam diretrizes para uma boa conduta.
Platão, seu maior discípulo e escrivão de seus ideais, o defende dizendo que:
“Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei.”
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