O filósofo inglês Francis Bacon defende a valorização da ciência e a experimentação, defendendo a metodologia indutiva e da investigação científica. Criticava com os ídolos a ciência antiga, de base aristotélica, qual Bacon maldizia.
Os ídolos seriam noções falsas presentes no intelecto humano; que nada mais são das idéias falsas, superstição, crendice e uma série de maus hábitos mentais. Eles afastavam o homem da ciência, que serve ao homem e o faz imperar sobre a natureza e as coisas.
A palavra ídolo é encaixada neste contexto remetente a idéia de idolatria, falso culto e deuses seguidos. O celebrar dos homens com os deuses é referente ao que ocorre quando os mesmos estão presos aos seus preconceitos, vontades, pulsões e interpretações.
Esses ídolos prejudiciais à racionalidade humana foram descritos por Bacon em sua obra Novum Organum de 1620, qual o mesmo os idealizou e os dividiu em quatro tipos:
• Ídolo da tribo: Falsas noções criadas pela natureza humana;
• Ídolo da caverna: As falsas idéias individuais, à parte do ser (alusão ao mito da caverna de Platão);
• Ídolo do foro ou mercado: Proveniente da linguagem;
• Ídolo do teatro: Concepções enganosas criadas pela cultura, a filosofia, religião e ideologias vigentes.
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