sexta-feira, 29 de julho de 2011

Os pais da filosofia

A filosofia, na tradição ocidental, é datada de ter começado com Tales de Mileto, o primeiro filósofo que se tem registro. Ele é atribuido como “pai da filosofia”, por ser o mais velho filósofo de que se tem conhecimento.

Mais tarde, outros pensadores o sucederiam. Um desses sucessores chegou à nomear essa forma de pensar sobre as questões fundamentais do mundo em si, a chamando então de filosofia, tendo Pitágoras realizado o feito de a nomear como até hoje é chamada.

Bem depois, a filosofia passaria por uma revolução, qual Sócrates realizou. Todos os filósofos após ele até a atualidade então seguem a filosofia de acordo com seus alicerces. Se despreocupou com o devir, a verdade então passou à ser um conceito sólido e concreto, qual os filósofos a partir de então foram convictos. 

Embora Sócrates possua significativa importância para a filosofia, a mesma já existia antes dele. Os pré-socráticos então são os verdadeiros “pais” da filosofia, a mesma responsável da transição que surgia da Grécia mítica para a racional, em outras palavras, do mito à razão. 

No oriente, a filosofia possuem seus pais também. O lendário Fu Xi por exemplo, personagem da cultura chinesa, que é tido autor do I Ching, um livro esotérico e ao mesmo tempo filosófico. Lao Zi e Confúcio, respectivamente figuras inspiradores do taoismo e confucionismo, também podem ser considerados pais da filosofia chinesa.

Na filosofia indiana, várias sábias personagens lendárias ligadas ao hinduismo podem ser consideradas pais da filosofia por lá, como os seis sábios (fundadores das escolas Nyayam Vaisheshika, Samkhya, Yoga, Mimamsa e Vedanta) e o mítico Krishna. Mahavira e Buda também podemos considerar pais da filosofia oriental no espaço indiano, pois ambos foram responsáveis por movimentos religioso-filosóficos inovadores, respectivamente o jainismo e o budismo.

Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda, foi o filósofo oriental mais bem sucedido, pois seus ideais se expalharam por vários países asiáticos, no subcontinente indiano, no Extremo Oriente e Sudeste Asiático. 

Emboras as personagens míticas e históricas citadas acima sejam percussoras da filosofia em suas divisões ou tenham contribuido para ela de forma bastante expressiva, o método filosófico em si é a raíz da filosofia; isto é, o pensar, refletir, analisar, questionar, etc.

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