Este termo surgiu durante a época dos ultra-românicos no Brasil. Era como uma irmandade dos escritos da época da Faculdade de Direito São Francisco em São Paulo, no momento estudantes universitários, que viviam de forma boêmia e hedonista; em prazeres como fumar, beber e sexo.
Antes de tudo, o termo alude ao filósofo grego Epicuro e seu pensamento. Sua filosofia se resume na busca do prazer, seja físico ou espiritual, para se viver em satisfação e serena paz interior. Mesmo valorizando o prazer, Epicuro visava juízo em o buscar e priorizá-lo.
Com os séculos, opositores do pensamento epicurista, que era o pensamento religioso que se disseminava na Europa medieval, considerava errado e herético pensar de uma forma que valorize os prazeres da carne, coisa que o pensamento católico dominante contradizia.
Então, uma sociedade epicuréia pode ser uma sociedade cujos valores se encontrem na alegria por via o prazer. As pessoas vivem querendo ser felizes, e com hedonismo vivem para sentir prazer, algo qual se precisa para se viver bem nesse modo de pensar.
O romantismo dessa época se inspirava muito no poeta inglês Lord Byron, que pensava e expressava em sua poesia a vida boêmia e voltada aos vícios. O vício nada mais é do que um meio para suprir dor e o vazio, e o pensamento romântico da época era muito melancólico e pessimista perante a vida terrena e em especial a vida amorosa; sendo o prazer então uma forma de se escapar disto tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário